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A Assembleia Legislativa vota nesta terça-feira um projeto do deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior (PMDB) que pretende ampliar ainda mais a região metropolitana de Curitiba.

A ideia é incluir três municípios do extremo sul do estado na região: Rio Negro, Piên e Campo do Tenente. A média de distância deles até a capital é de 100 quilômetros.

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Hoje, já são 26 municípios que integram a região metropolitana. Passariam a ser 29. Segundo o deputado Stephanes Júnior, isso facilitaria o desenvolvimento dessas cidades, especialmente pela inclusão no transporte coletivo integrado.

O problema, porém, não parece ser a inclusão de mais municípios na região metropolitana. E, sim, saber para que serve a inclusão de mais municípios em uma rede que já tem se mostrado pouco funcional.

Reportagem da Gazeta do Povo mostrou recentemente que a região metropolitana, para a maior parte dos assuntos, mal saiu do papel. Essa deveria ser a preocupação das autoridades.

Ampliar o número de prefeituras integrantes de um processo sem fazer com que ele funcione direito parece mais uma ação de fundo político do que de real desenvolvimento.

Na reportagem de Bruna Maestri Walter citada acima, o hoje deputado Toninho Wandscheer (PT) criticava a inclusão de cidades tão diferentes na região:

“Por que existe uma região metropolitana de Curitiba de direito e não de fato? É por interesses políticos, para os deputados dizerem ‘coloquei tua cidade na RMC’”, afirmava

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