Os deputados estaduais que assinaram o projeto do “Escola sem partido” fazem nesta segunda-feira uma reunião para discutir a estratégia que adotarão para tentar salvar a proposta. Nos últimos dias, a reação ao projeto cresceu e ficou claro que a aprovação não deve acontecer, pelo menos da forma como está.
O projeto, que nasceu com a ideia de combater uma suposta “doutrinação” nas escolas públicas e particulares, parecia imbatível de início. Assinado por 13 deputados, tinha apoio declarado de outros nove. Com mais cinco, chegaria à maioria da Assembleia facilmente.
“Parecia tudo certo para aprovar. Mas algumas peças-chave no processo começaram a segurar e agora parece impossível aprovar”, diz um dos autores do projeto. A “peça-chave” mais importante parece ser o líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), que diz ver na proposta uma “afronta à Constituição”.
Alguns deputados que assinaram o projeto dizem que a única chance de aprovação agora seria rever partes do texto. Especialmente para deixar claro que o projeto não atinge cursos de nível superior.
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