Marcelo Araújo é um dos raros advogados de trânsito do estado. Foi escolhido para ocupar a Secretaria de Trânsito justamente depois que a antiga ocupante da Diretran, Rosângela Batisttella, foi pega usando indevidamente vaga de estacionamento para idosos.
Agora, descobre-se que o próprio Araújo tinha excesso de pontos na carteira e que só se mantinha dirigindo por estar com recursos judiciais. Depois de o caso vir à tona, pela coluna de Celso Nascimento, se licenciou do cargo e entregou a carteira.
Araújo diz que sua situação não era ilegal. No entanto, e óbvio que sua autoridade para ocupar o principal posto de trânsito na cidade ficava prejudicado. A um gestor não basta seguir a legalidade: é preciso ser moralmente inquestionável.
O trânsito é um dos grandes problemas de ética da cidade. Diariamente motoristas (provavelmente muitos leitores deste post, inclusive) dirigem falando ao celular, furam sinais e coisas do gênero.
Se nem a pessoa encarregada de punir tudo isso estiver acima desse tipo de comportamento, a coisa tende a desandar de vez.
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