O líder do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), diz que o primeiro passo para decidir como fica a questão dos precatórios no estado é um pedido de informações que será feito nesta quarta (19) ao próprio governo.
A ideia é saber quanto afinal o governo está pagando anualmente em obrigações de pequeno valor, que é justamente o que está em discussão. Dependendo do valor, os deputados devem levar adiante a ideia de ir para o confronto com Richa.
“Tem que ficar claro de quanto dinheiro estamos falando. Falaram em R$ 100 milhões por ano. Depois em R$ 10 milhões. E agora dizem que são R$ 350 milhões e que vai quebrar o estado”, diz Romanelli, que apesar de ser líder de Richa está insatisfeito com a situação.
O governo tinha proposto a redução de valor dos precatórios no início do ano. Hoje, uma dívida judicial do governo só entra na fila de espera se for maior do que 40 salários mínimos. A ideia era baixar para R$ 13,8 mil. Mas houve chiadeira dos deputados e da OAB e o governo recuou.
Agora, um semestre depois, o governo diz não ter havido acordo nenhum e volta à carga. Mas parece que Richa e seu secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, não contavam com a possibilidade de os deputados se rebelarem. E isso está acontecendo.
“Tenho que ser coerente. Sou leal ao governo, mas preciso ser leal também com a bancada que lidero”, diz Romanelli.
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