A imagem ao lado havia sido colocada nas redes sociais da prefeitura para informar que, além dos casamentos entre homens e mulheres, haveria na mesma cerimônia a união de pessoas do mesmo sexo. Os evangélicos consideraram a mensagem ofensiva e uma “apologia” ao homossexualismo.
A discussão se deu na sessão plenária desta quarta-feira. Vários vereadores evangélicos usaram a tribuna para questionar a divulgação feita pela prefeitura. Segundo o vereador Pastor Valdemir (PRB), ligado à Igreja Universal, o questionamento não era à promoção da união em si, já que esse é um assunto que não depende da prefeitura nem da Câmara. “O que não pode é a prefeitura usar a máquina pública para fazer propaganda de algo que nem existe, já que casamento homoafetivo não é lei, só existe união estável. E ainda uma mensagem que ofende os cristãos”, disse.
Vereadores do PT contestaram a bancada evangélica. “Não somos nós que vamos decidir isso; simplesmente o Município abriu a possibilidade de pessoas com outra orientação sexual participarem do casamento. O Supremo Tribunal Federal já reconheceu a união homoafetiva e esse debate aqui é descabido”, disse a Professora Josete (PT).
Após ouvir os dois lados, o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), ligou para o secretário municipal de Comunicação, Gladimir Nascimento, e a decisão foi por retirar a mensagem do ar.
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