Há um plano no ar. A chance de dar certo é pequena. Mas como envolve gente poderosa e boa de articulação, nunca se pode dizer que é impossível.
A ideia seria ter apenas um candidato do grupo de Beto Richa enfrentando Osmar Dias. Para isso, seria necessário convencer Cida Borghetti a aceitar algum cargo irrecusável, deixando a pista livre para Ratinho Jr.
A única opção é o TC, vitalício e cheio de boas oportunidades. O problema: não há vagas. Dos sete conselheiros, nenhum está para se aposentar, graças à PEC da Bengala, que prorrogou a validade do pessoal até 75 anos.
Artagão de Mattos Leão sairia mês que vem. Nestor Baptista, em 2018. Com a PEC, os dois ganharam mais cinco anos no cargo. E a chance de negociar a posição.
Beto e Ricardo Barros teriam de convencer um dos dois a sair. Mas oferecer o que em troca? Eis o problema. “Se houvesse um superfavorito, dava para oferecer a Casa Civil”, diz um aliado. “Mas numa eleição apertada dessas…”
Para Cida, seria bom negócio, principalmente porque a eleição para o governo parece cada vez um passo maior para suas pernas. Resta ver se seus articuladores são capazes de fazer tudo funcionar.
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