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Beto Richa havia prometido durante a campanha que seria o governador “do diálogo”. Quando chegou o momento da transição, essa promessa parecia ter ido água abaixo, especialmente pelas confusões entre o futuro governo e o atual, de Orlando Pessuti.

No entanto, nesta segunda-feira o governador eleito marcou um ponto. A pedido de movimentos sociais, fez uma reunião com agricultores familiares e até mesmo com o MST.

Por que isso é um ponto positivo? Por que, durante a campanha, Beto havia mostrado uma postura bastante dura com os sem-terra, prometendo na Faep que não toleraria invasões.

Agora, mostra que sua maneira de evitar confrontos pode ser o prometido diálogo. O que é sempre melhor do que a repressão pura e simples.

Mais promissor ainda é o fato de o encontro ter sido intermediado pela senadora eleita Gleisi Hoffmann, do PT. Embora seja de partido oposto ao de Beto, ela mostrou flexibilidade para conversar, assim como ele.

A nova geração de políticos que chega ao poder, justamente com Beto e Gleisi, deveria adotar mais vezes esse tipo de comportamento. E Beto se saiu melhor nesse caso, em que optou pela conversa, do que quando foi para o confronto com Pessuti na Assembleia.

Vejamos como segue o baile.

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