Beto Richa (PSDB) está numa situação impossível: faltando duas semanas para sua eleição mais difícil, tem que negar o inegável. Há áudios e fartas provas mostrando que as patrulhas do campo eram uma fraude que rendia dividendos a seu grupo. E há provas de que Beto sabia e mandava “ir para cima” de quem não partilhava o butim.
Não havendo muitos argumentos racionais a seu favor, o tucano decidiu que sua salvação está no apelo emocional. Em todas as entrevistas que dá, fala sobre o trauma de ver sua casa e a casa de sua mãe invadidas (dona Arlete não mora na casa, portanto nem deve ter ficado sabendo na hora).
Agora, levou a mesma estratégia para o horário eleitoral gratuito. Disse em vídeo que ele e a esposa Fernanda foram levados presos “na frente do filho pequeno”. Claro, para um pai os filhos são sempre pequenos, mas o mais novo dos Richa é maior de idade há alguns anos.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Diálogo e governabilidade
No vídeo, Beto diz que o que fizeram com ele foi uma trama política “diabólica” para tirá-lo da eleição. E termina dizendo que vai continuar na eleição “para representar o Paraná com dignidade em Brasília”. O letreiro final diz que votar em Beto “é nossa melhor resposta”.
Se cola? Provavelmente, não.
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