O governador Beto Richa mudou de lado mais de uma vez em relação à lei que libera cerveja nos estádios. Acabou sancionando a proposta aprovada pelos deputados, mas só depois de muita pressão.
Inicialmente, Richa disse aos deputados que apresentaram a ideia que sancionaria. Bastaria que eles conseguissem aprovar o projeto na Assembleia (talvez achasse que não fossem conseguir, devido ao peso da bancada evangélica).
Quando viu que aprovaram, Richa recuou. Sentiu a pressão dos evangélicos, do bispo católico e até da primeira-dama, que achava que ele poderia piorar ainda mais a sua imagem se ligando à proposta.
No entanto, quando os patrocinadores da causa estavam quase desistindo, sua pressão passou a funcionar. O líder do governo, Luis Claudio Romanelli, foi um dos mais duros: passou a dizer em público que Beto estava descumprindo a palavra.
“Não tenho dúvida: o que fez o Beto mudar de ideias foi a pressão dos deputados”, diz um aliado.
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