Com informações de Euclides Lucas Garcia:
Depois de muitas idas e vindas, Beto Richa (PSDB) chegou a um acordo com o grupo de Cida Borghetti (PP) e Ricardo Barros (PP) para formar a chapa. A conversa final aconteceu na noite desta sexta, a pouco mais de 48 horas do prazo final para a realização das convenções.
Numa sala ao lado da convenção do PTB, no Victoria Villa, Beto, Ricardo Barros e vários dos caciques de DEM, PSB e PTB chegaram a um consenso de que Richa deve fazer parte da chapa. Ele será um dos candidatos ao Senado de Cida, ao lado de Alex Canziani (PTB).
Curiosamente, essa era exatamente a configuração original da chapa, antes de todas as brigas e rupturas dentro do grupo. Agora, certamente, o discurso será de união.
Leia mais: Osmar Dias desiste de disputar o governo do Paraná. Leia carta de renúncia
Ricardo Barros não queria aceitar Beto na chapa por entender que ele tira votos com sua rejeição. Votos que Cida, na sua pretensão de ir ao segundo turno contra Ratinho Jr. (PSD), não poderia desperdiçar.
Porém, Richa também conta com a estrutura e o dinheiro do PSDB. E, mais importante, tem acesso aos prefeitos e deputados, cabos eleitorais importantes numa eleição estadual. No fim, decidiu-se que os prós eram mais importantes do que os contras.
DESEJOS PARA O PARANÁ: Redução do gasto com pessoal
A união da chapa também pacifica as coisas entre Beto e Canziani. Richa chegou a tentar rifar o colega de chapa para contar com mais tempo de tevê. Segundo ele, isso seria necessário para se defender dos ataques que sofrerá dos adversários.
Embora seja um dos favoritos na eleição para o Senado, ao lado de Roberto Requião (MDB), Richa sabe que as delações e denúncias de que vem sendo alvo podem dificultar a obtenção de uma das duas vagas em disputa.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS