Num dos primeiros eventos oficiais de campanha, depois da homologação das chapas, o ex-governador Beto Richa (PSDB) já teve de enfrentar o seu principal fantasma. Em debate no Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Paraná (Sinepe), Richa teve de falar no 29 de abril. E, claro, disse que a culpa não foi dele.
A repressão violenta da PM ao protesto dos funcionários em frente à Assembleia Legislativa, que terminou com 213 feridos, perseguirá infinitamente o tucano. No Sinepe, como se tratava de donos de escolas particulares, a cobrança ainda foi pequena.
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Richa apelou para os argumentos que tem usado sempre: que havia manifestantes radicais infiltrados e que foram eles que começaram a confusão; que parte da culpa é dos oponentes, especialmente Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (MDB), que de cima do caminhão de som teriam insuflado a multidão; e que ele tinha a melhor das intenções.
Beto insiste que o ajuste fiscal era a única saída para o Paraná, que estava quebrado (quem quebrou o estado, governado por ele já havia quatro anos?); e que a única maneira de aprovar era daquele jeito. “”Para isso, coloquei meu patrimônio político em jogo. Não pensei no meu futuro, pensei no Paraná”, disse.
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