O governador Beto Richa fechou nesta terça o apoio a Rafael Greca para as eleições deste ano. Além do PSDB de Richa, também vão participar da coligação o DEM, o PSB e o PTN, além do próprio PMN de Greca. Com isso, a candidatura deve ter o maior tempo de tevê na cidade.
Greca, que começou apenas com o pequeno PMN, não tinha de início nem garantia de ser chamado para debates – o partido tem só três deputados federais, e a regra exige 9. Agora, sua “bancada” tem 116 deputados. O PSDB leva 54, o PSB tem 34, o DEM mais 21. É esse número que define o tempo de tevê.
O acordo foi fechado às 8h30 num café da manhã na casa de um dos envolvidos. Greca saiu de lá ainda sem saber quem será seu vice. As duas hipóteses mais prováveis são Eduardo Pimentel, tucano assessor de Richa, e José Antônio Andreguetto, ex-secretário de Meio Ambiente, hoje no PSB.
Richa estava indeciso sobre apoiar Greca ou ir com o atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT). Os dois procuraram o governador. Mas pesou, entre outras coisas, o lobby de pessoas ligadas a Richa e que consideravam insustentável fazer uma campanha com Fruet depois das desavenças entre os dois.
Ainda neste fim de semana, Fruet admitiu na convenção do PV que cogitava uma aliança com o PSDB.
Atualização: numa primeira versão deste texto, o PRM era incluído na coligação de Greca. Mas o PRB diz ainda não ter fechado com Greca e poder ir com Fruet.
Leia mais: Quem deve ir com quem na eleição de Curitiba
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