Colaboraram Raphael Marchiori e Carlos Eduardo Vicelli.
Uma série de levantamentos feita pelo instituto Paraná Pesquisas ao longo do segundo semestre de 2015 mostra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), como tendo a menor aprovação dentre os 13 pesquisados. As entrevistas foram feitas na maior parte dos casos entre setembro e dezembro, com margem de erro de no máximo três pontos porcentuais para cima ou para baixo.
Richa aparece na décima terceira posição, com aprovação de 24,4% dos entrevistados. Dos 1.520 ouvidos pelo instituto, que realizou o levantamento no Paraná em dezembro, outros 71,2% disseram desaprovar a gestão do tucano e 4,4% não souberam o que responder ou preferiram não opinar.
Em entrevista nesta quinta-feira ao repórter Raphael Marchiori, Richa disse que fica preocupado com o resultado da pesquisa, mas que acredita ter tomado as “medidas necessárias” para o estado.
“Claro que preocupa, seria hipócrita da minha parte não dizer isso. Mas fiz o que era necessário naquele momento, tomando medidas amargas e impopulares que os meus adversários usaram num momento de fragilidade política. Já em dezembro de 2014 dizia que teríamos de comparar o Paraná com outros estados que não fizeram o ‘dever de casa’, e hoje os números comprovam que estávamos certos. Popularidade pode oscilar, o que não pode é a credibilidade, como tem dito o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A verdade pode demorar a aparecer, mas uma hora ela aparece”, disse.
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O governador com a maior taxa de aprovação na pesquisa foi Renan Filho, de Alagoas, com 67,5% de aprovação. Renan, que é filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, está em seu primeiro mandato. Dentre os governadores da região Sul, o mais bem posicionado foi Raimundo Colombo, de Santa Catarina, em segundo lugar, com 64,4%.
Veja os números abaixo:
Renan Filho (Alagoas) – 67,5%
Raimundo Colombo (Santa Catarina) – 64,4%
Rui Costa (Bahia) – 59,5%
Camilo Santana (Ceará) – 58%
Fernando Pimentel (Minas Gerais) – 54,4%
Marconi Perillo (Goiás) – 53,8%
Geraldo Alckmin (São Paulo) – 52,3%
Paulo Câmara (Pernambuco) – 47,1%
Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal) – 45,7%
Simão Jatene (Pará) – 40,7%
Ivo Sartori (Rio Grande do Sul) – 35,9%
Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro) – 27,9%
Beto Richa (Paraná) – 24,4%
Dados das pesquisas: Alagoas, 1.252 entrevistas em outubro, margem de erro de 3%; Santa Catarina, 1.324 entrevistas em setembro, margem de erro de 3%; Bahia, 1.325 entrevistas em outubro, margem de erro de 3%; Ceará, 1.340 entrevistas em novembro, margem de erro de 2,5%; Minas Gerais, 1.583 entrevistas em novembro, margem de erro de 2,5%; Goiás, 1.360 entrevistas em setembro, margem de erro de 3%; São Paulo, 1.644 entrevistas em dezembro, margem de erro de 3%; Pernambuco, 1.350 entrevistas em dezembro, margem de erro de 2,5%; Distrito Federal, 1.280 entrevistas em maio, margem de erro de 3%; Pará, 1.285 entrevistas em novembro, margem de erro de 3%; Rio Grande do Sul, 1.506 entrevistas, margem de erro de 2,5%; Rio de Janeiro, 1.690 entrevistas em dezembro, margem de erro de 2,5%; Paraná, 1.520 entrevistas em dezembro, margem de erro de 3%.
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