Um dos reflexos óbvios da prisão temporária de Beto Richa (PSDB) é a possibilidade de que isso afete a eleição dele para o Senado. Se antes era um dos favoritos para conquistar uma das vagas, agora Beto se vê arriscado de ficar sem mandato pela primeira vez em duas décadas e meia.
Desde essa terça, quando aconteceu a prisão, começaram a ser cogitadas opções para Beto. Uma delas seria simplesmente retirar a candidatura, o que diminuiria sua exposição. Outra seria a de trocar o cargo em disputa, passando a candidatura do Senado para a Câmara, por exemplo.
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Uma eleição para o Senado exige mais ou menos três milhões de votos. Para deputado federal, menos de duzentos mil. É possível que Beto, mesmo numa situação difícil, conseguisse se sair bem e garantir um mandato de deputado federal.
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Há alguns truques nesta hipótese. Pela legislação, ele precisaria fazer isso antes do dia 17. Ou seja: faltam cinco dias para acabar o prazo. Ele também, precisaria substituir outro candidato: ou seja, convencer alguém da coligação a ceder a vaga para ele.
Outro reflexo importante é o que pode acontecer com a campanha de Marcello Richa (PSDB). O filho de Beto é candidato a deputado estadual, e certamente terá sua votação afetada pela prisão do pai.
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