Beto Richa tinha várias preocupações ao decidir se saía do governo ou não para disputar o Senado. Uma delas, obviamente, era se ele ter chance de se eleger. Afinal, perder nove meses de governo para ganhar oito anos em Brasília é uma coisa; perder nove meses de governo por nada e ainda passar um vexame eleitoral, é outra bem diferente.
Eleição, a não ser na Rússia, é sempre uma coisa imprevisível. Até agora, sabe-se que Richa é candidato. A outra candidata mais ou menos definida é Christiane Yared. Mas há dois nomes bastante fortes da política (e um de fora dela) que podem complicar a vida de Beto.
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Dentre os políticos, Roberto Requião provavelmente será candidato ao Senado. E há a chance de Osmar Dias também ir por esse caminho (embora isso seja improvável). Sem falar ainda em outros nomes que têm muito voto, como Ney Leprevost.
De fora da política, ainda há tempo de Deltan Dallagnol sair do Ministério Público para se candidatar, como foi cogitado.
E Beto tem uma série de problemas para enfrentar. Há 0 29 de abril. Há a briga com o funcionalismo. Há o desgaste de oito anos de governo. Há a baixa popularidade. E tudo isso pode se refletir numa eleição bastante difícil.
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