O ex-governador Beto Richa (PSDB) usou seu horário de propaganda gratuita na tevê na noite desta terça-feira para dizer que foi vítima de uma “violência” provocada por um “Estado policial”. Afirmou que sua prisão foi uma arbitrariedade e que os responsáveis por levá-lo para a cadeia junto com a esposa, Fernanda, e com o irmão, Pepe, ainda terão de lhe pedir desculpas.
No vídeo, de dois minutos e vinte e dois segundos, Beto afirma que mantém a sua candidatura ao Senado e que a intenção dos que o prenderam era justamente humilhá-lo e “liquidar com sua trajetória política”. Afirmou que, ganhando ou perdendo, segue candidato.
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Beto ouviu vários pedidos nos últimos dias para que desistisse da campanha. A governadora Cida Borghetti (PP), candidata à reeleição e cabeça de sua chapa, chegou a ser ríspida na exigência de que ele renunciasse.
Beto, preso por acusação de desviar dinheiro das patrulhas rurais, afirma que vai ser inocentado pela Justiça, e que o STF, por meio da liminar de Gilmar Mendes, já deu provas disso.
A candidatura de Richa é vista hoje como um constrangimento pelos seus aliados, que têm dificuldades para pedir votos estando associados ao ex-governador.
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No horário eleitoral da noite, porém, o programa foi cortado pela metade porque a chapa não aceitou dar o tempo todo para a defesa de Beto. A outra metade foi usada regularmente por Alex Canziani (PTB).
Veja a íntegra do programa.
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