
A partir de agora, faltam nove meses para que Beto Richa decide se continuará até o fim do mandato como governador do Paraná ou se sai para disputar outra eleição. No início de abril, Beto tem de estar fora do governo caso pretenda se eleger senador. E até agora todos os seus aliados juram que ele não sabe o que fazer.
Por um lado, a tentação de disputar a eleição para o Senado é grande. É muito improvável que alguém com oito anos comandando o Executivo não tenha boas chances de conseguir uma vaga no Senado. A própria exposição que o cargo traz coloca o sujeito com uma vantagem imensa sobre os concorrentes.
Por outro lado, pode pesar justamente isso. E se mesmo com uma vantagem dessas o governador fica de fora e perde a cadeira no Senado? Pode prejudicar o resto de sua carreira. E há que se pensar que pode haver outros concorrentes muito fortes, como Requião, Osmar, Fruet, Ratinho e – quem sabe – até algum nome ligado à Lava Jato.
E se permanecer no cargo Beto Richa também tem uma chance maior de comandar a própria sucessão, ao invés de entregar o processo nas mãos de Cida Borghetti e Ricardo Barros. “Acho que a gente só vai saber isso na tarde do último dia de prazo legal, quando chegar a mensagem dele na Assembleia pedindo a renúncia. Ou se ela não chegar…”, diz um deputado.
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