Diretor-geral da Bienal de Curitiba, Luiz Meyer Pereira rebateu em entrevista à rádio CBN as críticas feitas pela bancada evangélica da Câmara de Curitiba à exposição. Segundo os vereadores, a exposição trazia obras “impróprias” sem alerta de que menores poderiam se deparar com obras mostrando nudez. A crítica foi feita pelos vereadores Thiago Ferro, do PSDB, e Osias Moraes, do PRB, em sessão da Câmara.
Segundo Pereira, a Bienal tem “obras que tratam de várias questões, e também obras que mostram a nudez. que ocorrem desde o Renascimento. Se você visitar o museu do Vaticano, vai ver os afrescos de Michelângelo, na Capela Sistina, em que há cenas de nu masculino e feminino. É parte da natureza humana, não há nada de impróprio nisso”, disse.
O diretor disse que, embora não houvesse um aviso na entrada da mostra, o anúncio de que havia obras possivelmente sensíveis estava na entrada da sala que causou a polêmica.
Exagero
Reportagem de Felippe Anibal nesta Gazeta também mostra que os vereadores que criticaram a exposição ampliaram imensamente a importância das imagens exibidas na Câmara. As fotos exibidas em telão por Thiago Ferro são diminutas e aparecem apenas em pequenos cantos de colagens de um dos artistas.
Quem quiser, ouve a reportagem completa da CBN aqui.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião