Jair Bolsonaro quer aproveitar o clima favorável à direita na América do Sul para se autopromover. O deputado do Rio de Janeiro, que pretende concorrer à Presidência pelo PSL, quer realizar uma espécie de “cúpula” da direita em Foz do Iguaçu ainda antes da eleição brasileira.
A ideia seria chamar representantes dos cinco governos de direita recentemente eleitos no subcontinente e que têm tendências mais à direita (leia mais sobre isso no blog do André Gonçalves).
Leia mais: Nove paranaenses assinam CPI da Lava Jato, mas dois desistem
No entanto, é preciso ressaltar que vários dos governos eleitos no continente têm posturas bem mais moderadas do que a do capitão Bolsonaro. Mauricio Macri, da Argentina, por exemplo, é um liberal, mas jamais faria os discursos de ódio de Bolsonaro.
Comparar Bolsonaro a esses presidentes seria mais ou menos como defender a eleição de um candidato do Partido da Causa Operária comparando com Emmanuel Macron ou Justin Trudeau.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS