Da coluna Caixa Zero, publicada hoje, na Gazeta do Povo:
Roberto Requião é um gigante de votos: foi o único a ser eleito três vezes para o governo do estado. Em toda a sua vida, perdeu apenas uma eleição, para o governo, em 1994, contra Jaime Lerner. No entanto, seus votos têm uma característica infalível: nunca se transferem para ninguém. Prefeito de Curitiba, não conseguiu eleger seu sucessor. No primeiro mandato de governador, idem. Em suas três passagens pelo governo, nunca conseguiu ajudar a eleger um correligionário para a prefeitura. Todos seus candidatos na capital naufragaram, alguns de maneira mais vexaminosa, outros menos.
Tudo isso já é amplamente conhecido. Agora, o 1% de Carlos Moreira para a prefeitura é um novo recorde. Um naufrágio nunca antes visto no partido. O mesmo PMDB perdeu todos os seus vereadores da capital e tem dificuldades para achar novas lideranças. Certeza do motivo ninguém tem. A maior probabilidade? Isso dá para dizer. O estilo de Requião, que odeia conviver com sombras, tem muito a ver com isso. Ou alguém tem dúvida de que se Gustavo Fruet estivesse no partido teria, no mínimo, um desempenho superior a 1% dos votos?
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