O Brasil pretende aumentar de US$ 1 bilhão para US$ 10 bilhões as suas exportações de armamentos e equipamentos bélicos. A declaração foi dada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Orlando José Ferreira Neto.
Isso foi dito depois que Dilma anunciou um corte de impostos para a indústria de defesa no país (veja abaixo). A ideia é fazer a multiplicação por dez ocorrerá em 12 anos, até 2023.
Vender armas faz parte de uma economia de mercado — embora não seja o jeito mais saudável de se ganhar dinheiro.
Mas resta saber se o país vai tomar certos cuidados que até agora não têm entrado na lista de preocupações do Itamaraty. Como deixar de vender armas para ditadores e governos que massacram suas populações civis.
Em tempos recentes, por exemplo, o governo de Sri Lanka e provavelmente o da Líbia mataram civis em guerras internas usando armamento vendido pelo Brasil.
Será que vale a pena?
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