“Nunca na história deste país” uma eleição para prefeitos foi tão morna. Faltando pouco mais de cinco meses para o primeiro turno, ninguém fala em candidaturas, ninguém debate, ninguém, nem lembra que haverá eleição.
Lógico: o motivo é a política nacional que, bagunçada como está, põe em questão coisas bem mais relevantes do que o destino de cada município. E enquanto não se resolver minimamente o que há para se discutir em Brasília, é difícil que alguém ê muita atenção a São Paulo, Curitiba ou Assis Chateaubriand.
Quem sai ganhando com isso, obviamente, são os atuais ocupantes dos cargos: quem está de fora, além de não contar com o financiamento de empresas, terá menos tempo para contestar as atuais administrações: uma curta campanha de tevê e rádio de pouco mais de um mês.
Em Curitiba, a gestão Fruet decidiu simplesmente esperar, por enquanto. “A obrigação de começar a campanha é de quem quer tirar o prefeito da cadeira. O prefeito só sai em campanha como reação a isso, não antes”, diz um assessor.
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