Ano passado, o Tribunal de Justiça enviou em cima da hora um projeto prevendo aumentos de custas nos cartórios. Algumas taxas subiam até 300%. Como estava perto do fim do ano, os cartorários pediam pressa na aprovação: caso contrário, não valeria para 2013. E diziam que o aumento só deslocava custos de um lado para outro e cobria as despesas. Que confiássemos neles e tudo daria certo.
Houve fúria popular e a Assembleia decidiu adiar a votação para o ano seguinte. Valdir Rossoni disse que não dava para votar sem mais informações. Houve uma outra discussão; que o TJ não deveria mandar os projetos assim em cima da hora, porque senão ficava inviável discutir os números, saber o que se estava votando.
Mais tarde, o TJ substituiu por outro, com aumento de custas linear de pouco mais de 18%. Depois, retirou esse projeto também. E o fato é que novamente chegamos ao final de outubro sem que se saiba se há um projeto a ser votado. Estará o Judiciário preparando um aumento para ser votado na última sessão do ano, preferencialmente de madrugada?
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