Ano passado, o Tribunal de Justiça enviou em cima da hora um projeto prevendo aumentos de custas nos cartórios. Algumas taxas subiam até 300%. Como estava perto do fim do ano, os cartorários pediam pressa na aprovação: caso contrário, não valeria para 2013. E diziam que o aumento só deslocava custos de um lado para outro e cobria as despesas. Que confiássemos neles e tudo daria certo.
Houve fúria popular e a Assembleia decidiu adiar a votação para o ano seguinte. Valdir Rossoni disse que não dava para votar sem mais informações. Houve uma outra discussão; que o TJ não deveria mandar os projetos assim em cima da hora, porque senão ficava inviável discutir os números, saber o que se estava votando.
Mais tarde, o TJ substituiu por outro, com aumento de custas linear de pouco mais de 18%. Depois, retirou esse projeto também. E o fato é que novamente chegamos ao final de outubro sem que se saiba se há um projeto a ser votado. Estará o Judiciário preparando um aumento para ser votado na última sessão do ano, preferencialmente de madrugada?
Senado aprova regulamentação da reforma tributária; texto volta para a Câmara
Câmara reacende debate sobre voto impresso: o que diz o projeto aprovado pela CCJ
Cirurgia de Lula retoma discussão dentro do PT sobre candidatura para 2026
Lula precisa passar o cargo para Alckmin enquanto está internado? Veja o que diz a Constituição
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS