Na campanha para a prefeitura do ano passado, os candidatos de oposição, inclusive Gustavo Fruet, falavam de duas possíveis “caixas-pretas” da administração municipal. Uma delas é a Urbs, que está passando por um pente-fino. A prefeitura faz auditoria, os vereadores amigos de Fruet abriram CPI e até o Tribunal de Contas investigou o caso simultaneamente.
A outra possível caixa-preta era o Instituto Curitiba de Informática, o ICI. Responsável por boa parte dos serviços de informática do município, o ICI foi acusado por Fruet, mesmo já na prefeitura, de “quarteirizar” atividades, repassando para outras empresas o que a prefeitura contratava. Fruet conseguiu emplacar novos diretores, mas aparentemente foi só.
Ao contrário do que acontece na Urbs, o ICI não tem CPI, não tem auditoria. Pode-se alegar que é porque não se trata de um órgão da administração municipal. Mas, no mínimo, Fruet poderia ordenar que se fizesse um levantamento de como a prefeitura pagou pelos serviços, dos contratos e do que está sendo prestado.
Se isso está sendo feito, há pouca divulgação. Se não está, deveria estar. Afinal, se havia dúvidas sobre o que acontece com o dinheiro público, agora é hora de esclarecer, ou dizer que era só argumento de campanha.
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