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A proposta da nova gestão da Câmara Municipal de Curitiba é reduzir pela metade o gasto dos vereadores com Correios. No ano passado, como mostrou o blog, somados, os vereadores torraram R$ 2 milhões de dinheiro de impostos somente com selos.

A gestão que assumiu em 2017 pretende fazer com que a compra de selos seja trocada por um outro sistema oferecido pelos Correios, de chancela, em que o selo físico é trocado por um carimbo.

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Isso, segundo o primeiro-secretário Bruno Pessuti (PSC), reduziria o gasto pela metade, para o mesmo número de correspondências enviadas – cerca de R$ 1 milhão por ano. No entanto, o acordo ainda não está firmado.

O acordo com os Correios também diminuiria a possibilidade de desvio de finalidade dos selos – os selos físicos podem ser comercializados, ao contrário da chancela. Hoje, cada gabinete tem direito a três mil selos por mês.

No entanto, a verdadeira discussão sobre a necessidade de o contribuinte bancar essa comunicação política (e de caráter muitas vezes eleitoral) ainda não foi feita. Afinal, qual é a razão de bancar selos na era da internet? Se o vereador quer informar o cidadão, por que não por redes sociais, que saem de graça?

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