A Câmara de Curitiba aprovou nesta segunda-feira, um título de utilidade pública para a Sociedade Espiritualista Cruzeiro das Almas, mantida por um terreiro de umbanda. É a segunda grande discussão em função de projetos do gênero. No ano passado, quando uma proposta de Aldemir Manfron (PP) beneficiando o Centro Espírita Tribo do Caboclo Pena Branca começou a ser debatida, a vereadora Carla Pimentel (PSC) causou polêmica ao dar a entender que não aprovaria a concessão do benefício para uma “casa de macumba”.
Carla Pimentel é uma das 11 integrantes da bancada evangélica da Câmara, que tem 38 vereadores. Depois da repercussão negativa do comentário, a vereadora disse que não se tratava de preconceito e que só era contra aprovar projetos do gênero sem que a instituição comprovasse que realizava trabalho social relevante.
Na votação desta segunda, que decidia sobre o título para a Sociedade Espiritualista Cruzeiro das Almas, mantida por um terreiro de umbanda, a instituição foi aprovada e ressaltaram-se alguns dos projetos, como a distribuição de lanches, donativos e cestas básicas para carrinheiros e moradores de rua. Mesmo assim, Carla Pimentel, Cacá Pereira (PSDC), Rogério Campos (PSC) e Valdemir Soares (PRB) votaram contra. O vereador Chicarelli (PSDC) se absteve.
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