O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Serginho do Posto (PSDB), eleito nesta semana, anunciou que sua primeira decisão é a de não construir um novo prédio para o Legislativo municipal. É uma mudança em relação à postura de seus antecessores.
Desde João Claudio Derosso, passando pelas gestões de Paulo Salamuni e de Ailton Araújo, os presidentes vinham falando em um novo prédio, feito com dinheiro que a Câmara vinha “economizando” de seu orçamento ano após ano.
Os vereadores dizem que o prédio histórico, o lindo palacete na Barão do Rio Branco, estaria em más condições e que não tem mais como acomodar uma Câmara com 38 vereadores e todas as suas necessidades.
Em 2015, Ailton Araújo (PSC), fez um acordo com o então prefeito, Gustavo Fruet (PDT). Daria o dinheiro do colchãozinho para Fruet fechar as contas. E os vereadores aprovariam uma lei determinando que, no futuro, a prefeitura devolveria o dinheiro na forma de um prédio.
Foram repassados R$ 58 milhões. A ideia de Serginho, agora, é de que o dinheiro fique nas mãos da prefeitura por mais tempo, e que a Câmara fique exatamente onde está. “A economia do país vai mal, a hora é de sermos econômicos”, diz Serginho.
O novo presidente diz que a decisão foi tomada coletivamente pelos vereadores e que em breve eles devem revogar a lei assinada em 2015.
Quem sai ganhando com a decisão é o prefeito Rafael Greca (PMN), que não precisará abrir mão do dinheiro, pelo menos por enquanto.
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