A Câmara de Curitiba aprovou nesta terça-feira a devolução de um terreno em uma área nobre da cidade para a família do senador Roberto Requião (PMDB). A aprovação foi por 24 votos favoráveis, quatro contra e uma abstenção.
O terreno foi doado pela família Requião à prefeitura em 1949. A ideia era que isso possibilitasse a abertura de um novo trecho da rua Prudente de Morais, levando-a da Carlos de Carvalho, onde acaba hoje, até a Vicente Machado.
A rua, porém, nunca foi ampliada. E no contrato de doação, havia uma cláusula dizendo que, se a ampliação não fosse feita, deveria haver a reversão do terreno. Ou seja:e ele devia ser devolvido à família.
O vereador Galdino (PSDB) foi um dos que questionaram a reversão, dizendo que a família Requião tem dinheiro e que não se podia “entregar de graça” o terreno. Bruno Pessuti (PSC), filho de Orlando Pessuti (PMDB), desafeto de Requião, também foi contra.
Mas a maioria foi favorável ao projeto. Única peemedebista no plenário, Noêmia Rocha defendeu a devolução dizendo que a prefeitura “não cumpriu o uso destinado na doação”.
Curiosidade: embora o projeto tenha partido da prefeitura, não foi assinado por Gustavo Fruet (PDT), e sim por Paulo Salamuni (PV), ex-aliado de Requião, durante uma interinidade no cargo.
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