A Câmara rejeitou mais uma vez mudar o conceito de família que exclui da definição qualquer núcleo formado por casais homossexuais. A Comissão Especial que analisa o Estatuto da Família negou a votação de um destaque que tentava reverter a decisão.
O relatório inicial, aprovado há duas semanas, assinado pelo deputado paranaense Diego Garcia (PHS), nega aos casais homossexuais o direito de constituir família sob o argumento de que não é o afeto que define um núcleo familiar.
O relatório de Garcia causou a ira dos defensores dos direitos dos LGBT ao afirmar que há afetos espúrios, como os que estariam por trás do incesto e da zoofilia. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) chegou a pedir em plenário que o deputado retirasse essas comparações para que não houvesse um documento da Câmara dizendo que a zoofilia e a pedofilia são baseadas em “um afeto”.
Os deputados, nesta quinta, decidiram que não votariam em separado proposta de modificação de texto feita por Bacelar (PTN-BA). Na versão dele, a definição de família ficava assim: “a entidade familiar formada a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou de união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”.
Agora, o texto deve seguir para o Senado.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Com “puxadinhos” no Orçamento, governo Lula legaliza fracasso do arcabouço fiscal
Alexandre de Moraes procurou presidente do Banco Central para pedir pelo Banco Master
Campanha da Havaianas com Fernanda Torres leva chinelada de políticos e consumidores de direita
Próximo alvo? As semelhanças e diferenças nas ofensivas de Trump contra Maduro e Petro