A Câmara de Curitiba volta a discutir hoje um projeto que, incrivelmente, conseguiu causar polêmica na semana passada: o ônibus intershoppings.
Aliados do prefeito Luciano Ducci (PSB) correram para a tribuna na quarta-feira, para dar um toque ao autor da proposta, Paulo Frote (PSDB), de que ela não era tão bem-vinda.
Coube a Julieta Reis (DEM) dizer o óbvio: se os empresários querem um meio de transporte para lucrar com ele, que paguem. Não ficaria bem a Urbs e a prefeitura manterem uma linha do gênero.
Isso ainda mais na altura em que se está discutindo o preço da passagem da cidade. Mais uma linha, e provavelmente deficitária, não é o que o prefeito precisa no momento.
A discussão serviu também para mostrar como os vereadores às vezes não conhecem a vida real, não têm o pé no chão. O líder da bancada de oposição, Jonny Stica (PT), chegou a dizer que o projeto incentivava a livre concorrência.
Sim, porque, segundo ele, o consumidor pegaria o ônibus e circularia de shopping em shopping fazendo pesquisa de preços. Claro.
Faltou explicar que:
1-) Ninguém tem tempo para ficar fazendo isso, ainda mais com o tempo que isso levaria de ônibus.
2-) Shoppings normalmente são mais caros, então quem quer fazer pesquisa de preços vai normalmente a outros lugares.
3-) Os R$ 2,50 que o sujeito gastaria cada vez que mudasse de shopping já fariam a pesquisa perder o sentido (se fosse a seis lugares, perderia R$ 15,00, sem contar a volta para casa).
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