O grupo ligado a Beto Richa acredita que o destino da campanha dele ao Senado está intimamente ligado ao desenrolar das duas delações oferecidas contra ele: a da Quadro Negro e a do pedágio.
A oferta de delação de Maurício Fanini, o ex-amigo de Beto, já é conhecida. Neste caso, resta a Beto torcer para que o caso ande lentamente ou para que a delação não seja aceita: afinal, chegar à urna sendo acusado de mandar desviar dinheiro de escolas públicas é bem complicado.
Já a delação de Nelson Leal, o ex-diretor do DER preso pela Lava Jato, é o grande enigma atual. Se, como se diz, a delação respingar na família do ex-governador, há gente apostando que Beto terá problemas para encontrar uma chapa que aceite ficar com ele.
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“Por enquanto, tudo está na base do delator falou”, diz um deputado fiel a Beto. “Isso é uma coisa. Outra bem diferente é ter uma delação homologada pela Justiça em que você e teus parentes são citados”, afirma.
Caso nada mais aconteça, a opinião é de que Beto “tem gordura para queimar” e aguenta a eleição mesmo com a maré de denúncias. Mas a situação ainda é bem delicada. “Eu acho que o Ratinho, por exemplo, já nem quer o Beto por perto. Se ele romper com a Cida, vai ter que ir sozinho”, aposta um parlamentar.
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