Gustavo Fruet: raro defensor do metrô. Daniel Castellano/Gazeta do Povo.
O metrô de Curitiba parece cada vez menos provável. Os próprios candidatos a prefeito dão mostras de que não acreditam que ele vai sair. A crise econômica, o preço alto da obra e a imensa novela para o início da obra estão entre os principais argumentos para deixar a ideia de lado.
Nas quatro primeiras sabatinas com pré-candidatos à prefeitura realizadas nesta semana pela Gazeta do Povo, nenhum dos candidatos sequer pareceu flertar com a promessa da obra. Ney Leprevost (PSD), por exemplo, diz que só toca a obra se Gustavo Fruet (PDT) começá-la. Requião Filho (PMDB) diz que nem assim – iria rever os contratos. Ratinho Jr. (PSC) diz que aposta em veículos sobre pneus. E Tadeu Veneri (PT) não é exatamente um entusiasta do metrô.
Fruet continua dizendo que irá começar a obra neste ano, embora pouca gente pareça acreditar nisso – não só pela demora que já houve, com impasses no Tribunal de Contas, como pelo fato de que não há dinheiro para o metrô. Aparentemente, Fruet continuará defendendo a ideia na campanha de reeleição.
Além dele, talvez só Luciano Ducci (PSB), que já tinha um projeto em seu mandato, defendam o metrô. Se nenhum dos dois ganhar, a novela parece que terá um fim com o projeto sendo definitivamente engavetado.
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