A decisão sobre o partido de Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, necessariamente sai nesta semana. Se o partido não for legalizado pela Justiça Eleitoral até sexta-feira, não haverá mais condições de legalização para as eleições de 2014. Neste caso, Marina poderia apenas sonhar com 2018. Ou entrar em outra legenda às pressas só para garantir a candidatura.
Dizem que alguns aliados de Marina, especialmente Walter Feldman e Heloísa Helena, pressionam para que ela aceite disputar a Presidência mesmo que seja por outro partido. No entanto, nesse caso ela corre o risco de parecer que está topando tudo pela candidatura. Que aceita ser “igual” aos outros, sem convicções, para ganhar o cargo. E fica enfraquecida. Além disso, teria dificuldades em levar deputados e senadores para a legenda escolhida: eles poderiam perder o mandato.
Assim, se Marina tiver seu partido negado pelo TSE, a disputa tem tudo para virar mesmo uma briga de dois times apenas. Dilma contra Aécio. A terceira via fica inviabilizada. E novamente os projetos de PT e PSDB estariam sozinhos no centro do palco. Isso porque Eduardo Campos, claro, é candidato só de brincadeirinha.
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