Sabe aquela piada do sujeito que é instruído a não noticiar uma morte, e avisar primeiro que o gato subiu no telhado? A entrevista Cida Borghetti (PP) à RPC teve mais ou menos esse tom. Lembra a candidatura do Beto Richa (PSDB)? Subiu no telhado…
A governadora, que passou três anos e meio como vice-decorativa, ao melhor estilo Michel Temer (MDB), doidinha para assumir o lugar do titular, disse que fazer campanha com seu antigo colega de governo “não é confortável”. E deixou claro que não quer mais apoiá-lo na campanha pelo Senado.
“Eu entendo que não é possível”, disse Cida ao ser questionada sobre a manutenção de seu aval a Beto. Subir ao palanque com ele? Primeiro, disse ela, que no momento não dá. (Sabe como é: motivos de força maior). E depois? “Não é confortável para nenhum dos lados”, disse ela.
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Cida disse que o PSDB ainda não se posicionou sobre uma possível retirada da candidatura de Beto, mas afirmou que “já pediu” que o partido tome alguma providência. Ou seja: que dê um tiro de misericórdia na combalida campanha de Richa.
Se tudo for como se imagina, Beto ainda antes do fim de semana deixa de ser candidato. Para Cida, é um peso a menos nas suas costas. Desde o começo, Ricardo Barros (PP), seu marido e articulador, queria se ver livre do ex-governador. Agora, então, quer vê-lo o mais longe possível.
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