O governo Cida Borghetti chega às vésperas da votação do reajuste do funcionalismo sem saber exatamente como encarar os protestos dos servidores e a reação dos oposicionistas. A estratégia para a votação ainda não está pronta, e há pelo menos três caminhos a tomar.
A primeira tentativa seria tentar fazer valer a força da bancada e simplesmente aprovar 1% para os servidores do Executivo, como era a intenção original. A segunda é mais radical: aproveitar o trator e reduzir também o reajuste dos outros poderes, de 2,76% para 1%.
Editorial da Gazeta do Povo: O reajuste possível
Mas há um problema: será que os deputados estão dispostos a se queimar com o funcionalismo à beira da eleição? Uma coisa é colocar a bancada no camburão no início do mandato, quando há quatro anos para recuperar a imagem. Outra é comprar briga faltando três meses para a eleição.
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A terceira opção depende da caneta da governadora. Deixa-se a maioria derrotar a intenção do governo, e Cida Borghetti que vete tudo mais tarde. Aí o ônus é dela, mas há quem entenda que isso possa soar positivo, principalmente com o discurso de que ela estaria enfrentando “privilégios” do funcionalismo e do Judiciário.
Mas por enquanto, ninguém sabe que caminho tomar. Só mesmo nesta terça as reuniões devem apontar qual será a estratégia do governo.