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Cida exige que Beto renuncie, mas tucano diz que candidatura é “irreversível”

Cida Borghetti. Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo. (Foto: )

Depois de algumas insinuações, neste sentido, a governadora Cida Borghetti (PP) falou claramente nesta segunda-feira que não quer mais Beto Richa (PSDB) em sua chapa. Afirmou em entrevista coletiva em Toledo que está pedindo aos partidos aliados que a candidatura de Beto seja retirada.

“Estou solicitando aos partidos da coligação a retirada da indicação de Beto Richa ao Senado para que ele possa se dedicar a sua defesa”, disse a governadora.

Beto foi preso na terça-feira passada, dia 11, junto com parentes e assessores, acusado de desvio de dinheiro do programa Patrulha do Campo, para manutenção de estradas rurais. O ex-governador foi solto na madrugada de sábado, por liminar de Gilmar Mendes, do STF, e disse que pretende prosseguir na campanha

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Cida disse que a situação de Beto Richa ficou insustentável após a prisão. E fez um discurso que tenta separar sua campanha dos malfeitos. “Não aceito, não admito, não compactuo com nenhum ato de desvio de conduta. Quando assumi o Governo do Estado um dos meus primeiros atos foi a criação da Divisão de Combate à Corrupção”

Cida foi vice de Beto por três anos e meio. Participa do mesmo grupo político e tem Beto na chapa como senador. Seu marido, Ricardo Barros (PP), foi contra a coligação desde o começo, mas partidos aliados insistiram em dar a vaga a Beto.

Pela lei eleitoral, o último prazo para a desistência formal de candidatos é esta segunda, 17. Só o próprio Beto pode decidir acabar com a campanha: ninguém tem o direito de eliminar sua candidatura depois de ela ter sido aprovada em ata e registrada.

Procurada pelo blog, a assessoria de Beto Richa informou apenas que “a candidatura é irreversível”.

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