A governadora Cida Borghetti corre contra o relógio. Dentro do Palácio, sabe-se que ela tem somente mais duas semanas e meia parta tentar mostrar que sua candidatura à reeleição é viável.
Isso porque a partir de 7 de julho a lei eleitoral impõe uma série de restrições à atuação dos governantes. Não se pode repassar dinheiro e ficam proibidos novos convênios – as duas armas de Cida para conseguir apoio de prefeitos.
Embora o público externo não esteja tendo acesso a pesquisas de intenção de voto, nos comitês os políticos estão acompanhando diariamente (e isso é literal) os números dos principais candidatos. E a preocupação é saber se Cida chega a um índice que mostre que ela tem chances de enfrentar Ratinho Jr. e Osmar Dias de igual para igual.
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Em geral, os aliados dizem que precisam de Cida com pelo menos 15% dos votos para ir com ela. Há quem fale em 20%. Quanto mais longe ela ficar disso, maior o risco de debandada dos apoios.
Não é à toa que Cida passa quatro dias por semana no interior, correndo atrás de mídia e de cabos eleitorais. É preciso fazer isso enquanto ainda há tempo. Depois, resta fazer as costuras para as convenções, que começam daqui a um mês.
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