O Senado deu nesta semana mais um passo importante para que o cigarro esteja cada vez menos presente na vida dos brasileiros. A proposta proíbe que derivados de tabaco sejam vendidos em comércios como banca de jornal e postos de gasolina. Basicamente restringe a venda a tabacarias, casas especializadas, que hoje são raras no país.
A ideia é dificultar a compra. E forçar o sujeito que quer ir fumar a andar mais, bater perna, correr atrás. Principalmente, isso deve fazer com que as pessoas que não fumam convivam menos com a oportunidade de comprar pela primeira vez, de provar pela primeira vez.
Como se sabe, o cigarro é uma droga. Vicia. Portanto, o esforço maior das autoridades não têm sido para fazer com que as pessoas larguem o cigarro. Isso é mais difícil. O melhor é fazer com que as pessoas nem comecem. Muito mais fácil, barato e prático.
A proposta ainda tem de passar por outras comissões e ir à Câmara. Se aprovada, claro que terá como consequência imediata o lobby da indústria que irá à Justiça, como sempre tem feito. Por isso, a medida demorará alguns anos ainda para ser adotada. Mas é bom que esteja em discussão.
Lembrando sempre: a cada ano, 200 mil brasileiros perdem a vida para o tabaco.
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