Ponta Grossa é uma das maiores cidades do Paraná. Até boa parte do século 20, só perdia para Curitiba em tamanho e influência. Hoje, a cidade divide o “poder” do interior com outras cidades maiores, como Londrina e Maringá. Mas em termos de fatos curiosos, continua sendo fonte imprescindível.
Cocozão
O então prefeito (e atual deputado estadual) Péricles Holleben de Mello (PT) mandou erguer um monumento em frente à sede da UEPG, a universidade estadual da cidade. A ideia era homenagear a árvore-símbolo do estado, o pinheiro, e o tipo do solo da região, o arenito. Mas acabou que a escultura, demolida anos depois, ficou conhecida como “Cocozão”.
Transparência
Antes de deixar o poder, ao fim do seu segundo mandato, o então prefeito Pedro Wosgrau (PSDB) entregou um prédio público para o Conservatório de Música local. O que chamou a atenção foi um banheiro, no térreo, com paredes transparentes. Depois o problema foi consertado.
O moscão
O ex-prefeito e ex-deputado estadual Jocelito Canto virou uma lenda na política estadual graças a sua “Garagem da esperança”, onde distribuía brindes à população e a declarações engraçadas. Às vezes eram sinceras demais, como na vez em que disse que todos os colegas de Assembleia faziam caixa dois. Às vezes eram engraçadas, como na vez em que Rafael Greca citou o barão de Montesquieu e Jocelito respondeu que “não conhecia aquele Moscão”.
Autossequestro
No início da atual legislatura da Câmara Municipal, a vereadora Ana Maria Holleben protagonizou um estranho caso de autossequestro. Ana Maria, que sempre foi uma vereadora respeitada, falou à sessão que elegeria o presidente da Casa. Disse que havia sido sequestrada. Depois, descobriu-se que ela tinha forjado a história, sem que nem ela mesma tenha conseguido explicar o porquê. A vereadora acabou renunciando ao mandato e saindo do PT.
Sem voto
No ano passado, Ponta Grossa ganhou novamente o noticiário nacional quando a Associação Comercial e Industrial da cidade publicou uma cartilha pedindo que os beneficiários do Bolsa Família deixassem de poder votar. Depois de muita polêmica, a associação voltou atrás. Não sem antes alguns políticos (com mandato) terem dito que se tratava de uma boa ideia.