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1-) Osmar é candidato

Na Gazeta:

O senador Osmar Dias (PDT) finalmente tomou sua decisão, ontem: será candidato ao governo do Paraná coligado com o PT. Isso ocorrerá independentemente do irmão de Osmar, o também senador Alvaro Dias (PSDB), ser confirmado ou não como vice do candidato tucano à Presidência, José Serra. Como Osmar dará palanque à presidenciável pe­­­tista Dilma Rousseff no estado, os dois irmãos poderão estar em lados opostos nas eleições deste ano.

Após anunciar que seria candidato, o pedetista falou rapidamente com a Gazeta do Povo e disse que o povo vai entender sua decisão, que pode le­­­var a uma disputa política em família. Osmar disse ter um projeto para o estado, que já vinha sendo elaborado há muito tempo, bem como Alvaro tem o seu projeto político diferente. E justificou a decisão: “Não posso ficar esperando até depois do dia 30 [hoje, último prazo legal para a definição das candidaturas] para decidir o meu futuro”, disse, fazendo referência à indefinição em torno da vaga de vice de José Serra.

2-) Regina Pessuti: pode?

Rosana Félix, na Gazeta:

O vínculo da primeira-dama Re­­­gina Pessuti com a Assembleia Le­­­­gislativa pode ser considerado in­­­­constitucional. A nomeação dela ao Legislativo em 1.º de junho de 1985 não dava a Regina o direito a ser efetivada no cargo. De acordo com o artigo 19 do Ato das Dis­­­po­­sições Constitucionais Tran­­­si­­­­tórias (ADCT) – que faz parte da Cons­­­tituição – só poderiam obter estabilidade no serviço público as pessoas com mais de 5 anos contínuos de prestação de serviço. Isto é, só se beneficiava quem estivesse trabalhando desde outubro de 1983.

4-) O DEM e a indecisão

No Correio Braziliense:

No Estadão.com:

Em meio ao impasse sobre a indicação do candidato a vice na chapa de José Serra, do PSDB, à presidência da República, o DEM realiza, nesta quarta-feira, 30, sua Convenção Nacional, em Brasília. O evento estava marcado para começar às 8h, mas o auditório, com capacidade para 200 pessoas, está esvaziado de políticos. A maioria dos presentes é da imprensa. A cúpula do DEM passou a madrugada negociando com o PSDB a indicação do vice na chapa presidenciável e, por isto, poucos chegaram ao encontro. De acordo com a Justiça Eleitoral, o prazo para realização das convenções partidárias termina nesta quarta-feira.

4-) Dilma põe o boné do MST

Passado o Abril Vermelho, período do ano em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) concentram os protestos pelo país, com dezenas de invasões, a entidade passa a ser mais palatável para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Durante entrevista a uma rádio de Pernambuco, em abril, no auge das invasões do MST, Dilma afirmou que não repetiria o gesto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que colocou o boné dos sem-terra. “Acho que não é cabível vestir o boné do MST. Governo é governo, movimento é movimento. Não concordo que alguém do governo assuma a bandeira do MST”, afirmou, à época. Depois do discurso, muitos interpretaram a fala como uma leve crítica ao presidente, que assumiu em público as cores do movimento.

Agora, em ritmo de campanha, Dilma mostra que pode ser flexível em relação ao MST. Durante reunião do PT de Sergipe, no dia 24, a presidenciável discursou para uma plateia de militantes com o boné do MST na cabeça. A imagem de Dilma com o adereço não foi divulgada no portal da campanha na internet, mas foi flagrada por uma emissora de TV de Sergipe. A assessoria de imprensa da candidata afirma que o boné foi entregue a Dilma por uma criança e a candidata colocou o adereço na cabeça sem perceber que era do movimento.

5-) Lula nega, de novo, que vá à ONU

Na Folha:

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, negou que queira se candidatar à Secretaria-Geral da ONU quando deixar a Presidência. Segundo ele, a vaga deve ser preenchida por um burocrata, já que o ocupante é subordinado aos países-membros da instituição.
Lula se referia a um artigo seu publicado ontem no jornal inglês “Financial Times”, em que dizia pretender se dedicar a iniciativas em prol da América Latina, Caribe e África após deixar a Presidência. “Um cargo como a ONU não pode ser exercido por um político que tenha tanta importância frente aos outros”, disse ele.

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