O mais belo discurso de John McCain na campanha presidencial norte-americana de 2008 foi o último. Em sua terra natal, o Arizona, tinha a missão de anunciar aos correligionários a vitória do oponente, Barack Obama.
“Há pouco, liguei para o senador Obama para cumprimentá-lo pela vitória”. Uma multidão de republicanos, enfurecida, começou a vaiar. McCain manteve a calma, pediu silêncio, e continuou. Terminou dando uma aula de civilidade. “Desejo boa sorte ao homem que foi meu adversário e que, agora, será meu presidente”.
Obama, quando precisou, soube igualmente manter a cabeça no lugar. Quando assumiu a presidência, num país tremendamente dividido como os EUA, começou a ser criticado. Perguntaram a ele se o fato de ele ser negro tinha a ver com isso. Poderia se fazer de vítima. Sua resposta se tornou um clássico da elegância racial. “Eu já era negro quando fui eleito”, disse.
Mesmo com esse bom comportamento dos homens públicos, que não tentam aprofundar ainda mais as terríveis divisões dos EUA, o país vive um grande problema. Radicais formam movimentos como o Tea Party. O presidente é chamado por jornalista de extrema direita de “imã Hussein Obama”, e assim por diante.
No Brasil, Dilma, Serra e, principalmente, seus correligionários mais fervorosos
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