O que pode ser melhor para um político do que reunir milhares de pessoas nos bairros para entregar algo a elas? A resposta é fácil: fazer isso em ano eleitoral.
A prefeitura de curitiba iniciou a sua temporada de distribuição de cobertores. Até aí, tudo ótimo: é função do Estado contribuir para que as pessoas tenham um mínimo de conforto.
O problema é que a prefeitura aproveita a doação para fazer verdadeiras festas nos bairros. Não basta o sujeito ir a um guichê e retirar os cobertores. É preciso comparecer ao evento, com discursos de vereadores, da primeira-dama etc.
Muitas vezes a coisa descamba mesmo para o comício, como ocorreu em 2010, quando Fernanda Richa e o recém-empossado vereador Edson do Parolin (PSDB) acabaram multados por fazer campanha irregularmente para Beto Richa (PSDB).
Por que não fazer a coisa com mais simplicidade, simplesmente entregando a doação a quem fosse buscar na FAS? Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Ou melhores: de milhares de votos.
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