Os militares que temiam a Comissão da Verdade podem começar a ficar mais tranquilos. Reportagem do jornal “O Globo” publicada nesta quinta-feira mostra que os trabalhos estão devagar, quase parando.
Já se passaram três meses desde que a comissão foi instituída pela presidente Dilma Rousseff. E, até agora, só foram ouvidos dois depoimentos. Foram ouvidos o delegado Cláudio Guerra e o legisla Harry Shibata.
Agora, a comissão “estuda” ouvir Carlos Alberto Brilhante Ustra, tido como um dos líderes da repressão no Doi-Codi. Mas não há nada definido.
Por lei, a duração da comissão é de 24 meses. Ou seja: já se passou um oitavo do tempo e quase nada foi feito, a não ser reuniões para organizar o trabalho.
Enquanto isso, um dos intregrantes da comissão, o advogado José Carlos Dias, falta a sessões para defender um cliente no mensalão. E outro, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, é responsável pela Comissão Internacional de Investigação para a Síria na ONU.
Ou seja: se tudo continuar assim, o primeiro ano logo se passa e nada foi descoberto.
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