Os dois candidatos da chapa de Beto Richa ao Senado são atualmente deputados federais. E os dois sofrem para acompanhar o ritmo de Roberto Requião e de Gleisi Hoffmann.
A história das eleições no Paraná mostra que é muito raro, realmente, alguém passar de um prédio para outro do Congresso Nacional. O último a conseguir o feito foi Flavio Arns, em 2002.
Antes dele, só nos anos 70 houve caso parecido. Quem conseguiu a eleição? Alvaro Dias, que havia sido eleito deputado federal em 1978 e virou senador em 1982.
Na aparência, tudo faz crer que se eleger senador seria o passo natural para um deputado bem votado. Seria o próximo cargo na “hierarquia” do legislativo.
Mas, pensando bem, o número de votos necessário é cerca de 30 vezes maior (um deputado se elege facilmente com 100 mil votos. Um senador precisa de cerca de 3 milhões).
E deputados normalmente se elegem com votos de uma parcela específica da população. Gustavo Fruet, por exemplo, tem os votos da classe média curitibana. Ricardo Barros, os votos de Maringá. Mas isso não passa nem perto de garantir a popularidade necessária para uma eleição estadual, majoritária.
De lá para cá, muito deputado bom de voto tentou a mudança, mas sem nenhum sucesso. O histórico, portanto, fala contra as chances de Fruet e Ricardo Barros.
Será que eles conseguem quebrar o tabu?
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