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Condenação de Meurer faz lembrar o papel do PP nos escândalos do país

A condenação de Nelson Meurer à cadeia faz lembrar um dado curioso: embora seja o partido mais atolado na Lava Jato, o PP, ou Progressistas, como queiram, não ficou com a mesma fama que o PT. Muito pelo contrário.

Meurer, de 75 anos, foi condenado a 13 anos de cadeia, um a mais que Lula, pelo desvio de milhões – diversas vezes o valor de um apartamento no Guarujá. Tudo indica que será preso muito em breve.

O PP, partido que é o real herdeiro da Arena da ditadura militar, está na origem do esquema do petrolão – hoje nome pouco usado. A história toda começa com as relações entre doleiros, como Yousseff, e o hoje falecido José Janene.

Janene já havia aparecido na história do mensalão, anos antes, junto com seu partido. No caso da Petrobras, foi o PP que indicou Paulo Roberto Costa, que repassava ao partido valores para caixa dois e enriquecimento ilícito.

O PP também foi quem mais teve parlamentares incluídos na “lista de Janot” – os nomes que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu para serem investigados no STF: nada menos do que 32.

A todas essas, ao contrário do que aconteceu com o PT, o partido segue firme e forte. Parece que, à direita, o rótulo da corrupção colou menos do que à esquerda.

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