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O horário de verão que acaba neste fim de semana poderia ser o último adotado pelo país. Um  projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados pretende acabar com a mudança de horário que hoje, por lei, ocorre de outubro a fevereiro.

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Segundo o deputado Valdir Colatto, do PMDB catarinense, a economia de energia que o país consegue com a prática é “mínima” e não compensaria os danos colaterais causados à saúde e ao humor da população.

No ano passado, a estimativa do Operador Nacional do Sistema é de que o país tenha economizado R$ 162 milhões durante o período – quando se usa mais luz solar e menos iluminação artificial.

Outro ganho para o sistema elétrico é a redução de riscos de sobrecarga. Com menor demanda, a operação se torna mais segura, evitando apagões e problemas de segurança.

O deputado não se impressiona com o número. ““O organismo fica completamente desequilibrado. Estudos apontam sintomas indesejados como dores de cabeça, aumento da fadiga, taquicardia, diminuição de rendimento nos estudos e no trabalho, principalmente em pessoas com mais idade”, disse.

Horário de Verão 2016/2017

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A atual edição do horário de verão termina a zero hora do próximo dia 19 de fevereiro, um domingo. Moradores dos dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, terão de atrasar os relógios em uma hora. Essa edição está está em vigor desde 16 de outubro. Neste fim de semana, parte dos brasileiros ganhará uma hora.

Tiveram mudança de horário os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Em todos esses locais, ele divide opiniões. Há aqueles que adoram ter algumas horas do sol a mais no fim de tarde e outros que detestam perder uma hora de sono pela manhã.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a previsão é de que a mudança nos horários nesses territórios represente um ganho de R$ 147,5 milhões. Essa cálculo é feito com base no valor que deixa de ser gasto com a ativação de usinas térmicas e de outras operações para garantir o fornecimento de energia. Ainda segundo o ministério, ao longo dos últimos dez anos, a adoção do horário diferenciado possibilitou a redução média de 4,5% na demanda de energia nos horários de pico. Como escurece mais tarde, as luzes se acendem mais tarde o consumo é menor.

O Horário de Verão começa sempre no terceiro fim de semana de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro. A primeira vez que o modelo foi adotado no país foi em 1931, quando perdurou durante seis meses. O modelo atual, no entanto, é válido desde 1985.

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