A notícia de que naufragou o projeto do deputado Stephanes Júnior, que permitiria o uso de dinheiro da Copel nos três principais estádios da cidade, é um alívio. A Copel não tem milhões para fazer publicidade. Nem precisa disso: é um monopólio.
A outra notícia das últimas horas sobre a Arena também não é má: deu-se um jeito, apesar de tudo, de fazer a construção sem que tenha de sair dinheiro dos cofres públicos. É verdade que alguma grana deixará de entrar. Mas o prejuízo já fica menor.
Os empresários e dirigentes do futebol local parecem estar acanhados como sempre, tímidos como nunca. Parecem se esquecer que a Copa do Mundo, como o próprio nome diz, é um evento de dimensões globais.
Ficam procurando soluções com a Copel, achando que estão lidando com a maior empresa possível. Não se tocaram que nesse nível, e a essa altura, deveriam estar negociando com a Coca-Cola, a Nike ou a Microsoft.
Não há como fazer o estádio com dinheiro próprio? Arranje-se um gfrande patrocinador estrangeiro. Por que ficar no velho e preguiçoso esquema de viver do dinheiro de nossos impostos?
Potencial construtivo doado a uma empreiteira significa que a prefeitura abrirá mão de receita. Ainda não é a solução ideal. Mas já parece menos má do que a solução de rasparem o cofre da Copel.
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