A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na manhã de hoje o projeto que permite à Copel pôr seu nome na Arena, do Atlético Paranaense, em troca de colocar alguns milhões no término da construção do estádio.
O projeto tem tantos problemas que é difícil saber por onde começar. Talvez seja pelo fato de que é um mau negócio. A Copel tem monopólio no estado e não tem porque gastar nem perto dos R$ 40 milhões previstos em publicidade.
A atual direção da empresa já mandou o recado: para a Copel, que investe menos de 20% disso em publicidade por ano, o projeto não faz sentido.
Segundo: colocar dinheiro público em obra privada é coisa no mínimo questionável, do ponto de vista legal. Quem se beneficia disso é o Atlético, que não representa a sociedade como um todo.
E tão importante quanto isso: a ideia de estender o projeto para outros clubes, possivelmente para apaziguar torcidas de outros times, é ainda mais grave.
Ao invés de se gastar só com o estádio onde ocorrerá a Copa, perde-se ainda mais grana pública.
Afinal, o menor do sproblemas é que time receberá os recursos. O problema é simplesmente que é ilegal.
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