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Cota feminina elegeria sindicalista e defensora da “cura gay”
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Se a cota de 16% para mulheres na Câmara dos Deputados estivesse valendo já na eleição passada, de 2014, o Paraná teria enviado cinco deputadas a Brasília, e não duas, como ocorreu. O estado tem direito a 30 cadeiras.

Pela cota estabelecida no projeto aprovado em primeiro turno no Senado, os estados aumentarão a cota a partir da próxima eleição, subindo para 10%, 12% e finalmente 16% das cadeiras. No caso do Paraná, isso significa 3, 4 e 5 vagas.

Na eleição de 2014, só se elegeram no Paraná as deputadas Christiane Yared (PTN), que foi a mais votada do estado, e Leandre, do PV.

Pelo projeto, as três vagas restantes (caso já estivéssemos em 16%), seriam ocupadas pelas candidatas com maior quantidade nominal de votos pertencentes a partidos que cumpriram com o quociente eleitoral.

Assim, seriam eleitas duas candidatas do PT e uma do PSC. A primeira petista a entrar seria Professora Marlei, a ex-presidente da APP-Sindicato que foi uma das principais articuladoras da greve de professores estaduais desse ano. Também do PT estaria eleita Professora Rosa Maria.

Do PSC, seria eleita a Psicóloga Cristã Marisa Lobo, que ficou famosa recentemente por polêmicas posições, como a defesa da “cura gay”. Ela teve 14,902 votos em 2014. O menos votado dos paranaenses eleitos teve 59,9 mil votos.

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