Os alagamentos que Curitiba sofreu em 22 de fevereiro levantaram um debate sobre se a cidade está ou não pronta para evitar enchentes em caso de chuvas fortes. Preocupação que é especialmente válida para esta época do ano, em que as chuvas são mais frequentes.
A prefeitura afirmou que os bueiros não deram conta simplesmente porque a chuiva foi forte e rápida demais – ou seja, não haveria um problema com a infraestrutura nem com a manutenção do sistema de drenagem.
Isso não impediu que adversários do atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), que tenta a reeleição em outubro, acusassem a gestão do município de negligência e de atuar precariamente no combate às enchentes.
Agora, dada a publicação de dados abertos pela prefeitura, pela primeira vez é possível que o cidadão comum acompanhe os alagamentos, pelo menos de maneira indireta, por meio das reclamações que a população faz à prefeitura via 156.
Os dados acima são referentes a alagamentos registrados em novembro e dezembro do ano passado e em janeiro de 2016 e foram compilados pelo infografista Guilherme Sorck a partir de dados brutos a da prefeitura.
No total, foram 38 alagamentos registrados ao longo de três meses (único período disponível no momento), média de quase 13 por mês. Isso sem contar os números de fevereiro, quando houve a enchente maior, cujos dados ainda não estão publicados.
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